domingo, 13 de setembro de 2009

Antes tarde do que Nunca


O ser humano claramente é uma espécie competitiva. Apesar de vivermos, até certo ponto, harmonicamente em sociedade, competimos todos os instantes. Competimos pela melhor companhia, por política, por futebol, por religião, por dinheiro, às vezes competimos até sem saber por que.

Diversidade cultural é muito bonita, mas não sai do conceito. Aceitar que o outro possa ser e pensar diferente é tremendamente difícil. Talvez seja necessário, que ocorra uma guerra de transmissoras de TV. Talvez seja fundamental toda essa vontade de querer ser mais certo que o outro, de ter a razão a justificar seus atos. Funciona de forma bastante simples. Véspera de ano eleitoral. Você como provável candidata forte à presidência abandona seu partido, se filia a outro, e tenta diminuir os feitos que você, junto com o partido, foi responsável. Discutir com teu amigo, às vezes de maneira nada amigável, porque o teu time de futebol venceu o dele.

Indiscutivelmente, a forma em que a competição se mostra completa no homem é a guerra. Disputas que na maioria das vezes não fazem tanto sentido, em que o que realmente fica na beira do penhasco é a vida. Iraque, Vietnã, Paraguai, Malvinas, Haiti. Quando se observa o saldo deixado fazem ainda menos sentido.

Mas nem toda competição é assim tão ruim. Uma disputa do atletismo que mostra o quão perto dos heróis imaginários o homem pode chegar. Usain Bolt está perto de virar uma lenda, Michael Phelps um peixe.

Independente de como isso venha a se mostrar, competir está no sangue de homens e mulheres. Perder é apenas uma conseqüência. Esse espírito revalida a velha máxima, quanto maior o risco maior o lucro, ou, maior a perda.

Vinícius Vita Gorender

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